terça-feira, 31 de março de 2009

Fuçando em alguns arquivos perdidos aqui em casa, achei uma pasta com alguns desenhos muito antigos que fiz quando "era criança". (rsrs)
Lembrei-me de uma época em que sonhava muito, onde meus objetivos eram sonhadores e não havia chão sobre meus pés...
Lembro-me bem que o que eu mais queria, era viver de Arte. Aquela arte sem sentido e obscura, que confunde, mas que está mais clara que a luz do sol... Bastaria olhar e sentir...
Hoje percebo que o tempo passou rápido. Tão rápido que os sonhos ficaram para trás, os objetivos amadureceram e percebo que o chão é tão duro quanto a própria vida...


Gostaria de voltar a ser criança...

segunda-feira, 30 de março de 2009

Noite

Como eu gosto de andar pelas ruas de SP à noite...
As luzes, o movimento, as pessoas...
Claro que tirando os lugares sombrios e suspeitos, andar por SP de noite tem uma certa sensualidade. Escutando Doves então...
As pessoas trocam olhares, jovens quase tocam as mãos, amigos se abraçam.
Casais fingem não se conhecer para subitamente se beijarem, casais se beijam, por horas e horas. Moças retocam a maquiagem antes do encontro, rapazes olham ao relógio a cada minuto... estes com certeza têm alguém esperando por eles. Pipoqueiros aguardam algum provável último freguês, grupinho de amigos rindo por causa de nada, senhoras que seguram a bíblia atrás de algum lugar pra sentar, ônibus parte devagar: última viagem do dia.
Adoro Doves, adoro a paisagem noturna de São Paulo, adoro voltar pra casa.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Friday

Sexta-feira...
Saudades de quando tinha onde ir e com quem ir aos happy hours de sextas-feiras...
Hoje em dia, talvez por causa da idade, o cansaço consome toda a energia e vontade de curtir o restinho do dia... o que resta então é voltar pra casa e curtir as crianças que já não são tão inocentes.
Voltar pra casa e contar a eles que quando entrei no metrô na volta pra casa, uma mulher louca entrou empurrando todo mundo gritando "Senta!!! Senta!!!" e sentou ela mesma, com gosto, quase sentando em cima do rapaz magrinho que já estava lá. Estava toda esbaforida e contende por ter sentado.
Conforme o metrô seguia seu rumo, o rapaz ao lado dela ficava mais e mais sonolento. A cabeça dele cambaleava de um lado para outro e de vez em quando ele acordava, mas não conseguia manter os olhos abertos. Até que a mulher-louca, sorrindo para ele, pegou no braço do pobre moço e ofereceu o ombro para ele encostar. Não teve jeito... todo mundo ao redor (metrô lotado é fogo) riu e o rapaz perdeu o sono na hora.
De vez em quando pra descontrair eu conto os casos que presencio... Mas só os engraçados...
Por que tem casos que é melhor esquecer... rsrsrs

quarta-feira, 25 de março de 2009

Deus do céu!

São Paulo inteira resolveu sair de casa e pegar metrô hoje!!!!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

Arteiro

Agora cedo na Lotação, descobri que existem pessoas que fazem "arte" para desestressar dentro da condução. No caminho para o metrô, vi um rapaz suando e inquieto. Não estava calor, estava até friozinho, mas ele suava e olhava para todas as pessoas em volta, inclusive para mim. Quando percebeu que eu reparava nele, o rapaz parou e ficou olhando para baixo enquanto as pessoas que conseguiam passar pela catraca o empurrava. Olhando para baixo, ele começou a procurar as alças pretas que usamos para segurar quando estamos de pé, logo que achava uma, a enrolava de tal forma, que ficava presa e ninguém mais conseguia utilizar. Conforme ia andando até o fundo da Lotação, ia enrolando todas as alças, até que quando conseguiu chegar na porta traseira, ficou parado na escada com a maior cara de aliviado.
Deu vontade de rir que nem a senhora loira que eu vi ontem na volta para casa, que ria sozinha. Percebi que ela tentava disfarçar, mas não conseguia e ria muito, olhando para o nada, tão feliz que dava vontade de sorrir também...
Eu sei que ando reparando demais nas pessoas, mas prefiro fazer isso e enfrentar as dificuldades do dia a dia com bom humor do que ficar xingando todo mundo logo cedo, só por que São Paulo é uma metrópole superpopulosa.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Sábado na Paulista

Neste final de semana, tive que ir à Paulista para ver um curso que pretendo fazer. Não queria ir sozinha, pois pegar condução a semana inteira já é ruim, e final de semana pegar condução novamente... ninguém merece. Como estaria mais vazio, resolvi levar o Guilherme comigo.
Foi a primeira vez desde que cheguei aqui em SP que saí de casa somente com o Guilherme. Foi muito divertido.
Ficamos conversando sobre diversas coisas. Ele me contou que o Calvin das tirinhas em quadrinhos, repara muito no queixo das pessoas enquanto conversa... Confessei que quando estou no ônibus ou metrô, reparo muito no nariz das pessoas. Uma coisa que começou faz pouco tempo, mas que eu não consigo deixar de reparar. Ele morreu de rir diante de minhas teorias: para mim, há um determinado tipo de narizes, como se Deus tivesse apenas aquelas formas de narizes disponíveis quando nos criou e todas pessoas com narizes parecidos, acabam tendo o rosto parecido. Assim, na hipótese de cada nariz ter um determinado tipo de DNA, todas as pessoas com mesmo tipo de nariz tendo provavelmente o mesmo DNA, têm a probabilidade de serem parentes, ou descendentes de mesmo ancestral, mesmo que distantes.
Eu sei, viajei nessa teoria além de não saber expor direito a idéia.
Chegando à Paulista, quase chorei de emoção (exagero)... Senti muita saudade daquele lugar. Adoro andar por lá, as ruas, os prédios, a calçada, as lojas, tudo é muito mais bonito, mais organizado, mais São Paulo.
Achamos o local do curso, fiz minha matrícula, comemos batata-frita enquanto conversávamos sobre política e economia (sim, meu filho gosta de assuntos assim...) no Mc Donald's, e na volta passamos na Fnac. Lugar que sempre o levava para ver as novidades em livros infantis.
Ele gosta de Calvin & Hobbes e eu também... Voltamos para casa com um exemplar deles.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Primeiro post é sempre estranho.

Hoje, decidi não estudar antes de todos chegarem ao escritório. Resolvi começar a escrever o que estava planejando há algum tempo. Claro que escrever corretamente não é o meu forte, mas tem horas que tenho necessidade de expor coisas tolas, pequenos detalhes que reparo nas ruas, no transporte público, enfim, por aí. Ultimamente ando reparando mais do que devia nas pessoas dentro de lotações e metrôs... Aos poucos irei contando em quê eu reparo...