Achando...

Achei minha camerazinha rôxa, felizmente estava perdida em meu guarda-roupas no meio das roupas de inverno. Não sei como foi parar lá...
Achei que nestas férias coletivas da empresa, seria bacana ficar em casa, curtindo as crianças, fazendo o que gosto. Agora, os dias passam rápido demais, como demais, brinco demais... Não tenho mais idade para essas coisas: engordo demais e meus músculos doem demais.
Achei que dando uma bola de basquete de presente de Natal para os meninos não faria muito sucesso. Ainda bem que achei errado: eles adoraram!
Achei que daria tempo para fazer o que gosto. É muita coisa, não dá tempo e não me centralizo....
Ai invés de ficar achando devo começar a me mexer e fazer logo as coisas...

Aqui é assim, as horas voam e ao mesmo tempo se arrastam...
Me falaram que é relativo, mas eu desconfio.
Todos os dias, as horas custam a passar, mas quando me dou conta, já se passou um mês e um pouco mais.
Muito a se fazer, pouco feito, nada terminado...
E assim vai... Aos trancos e barrancos...

Metrô Sé

Hoje, resolvi tirar a minha camerazinha da bolsa e fotografar alguma coisa.

Estava tarde, não havia muita gente no metrô Sé. Achei bacana fotografar novamente.

Eu admiro a grandiosidade da estação Sé. Muita gente xinga, blasfema contra, mas é interessante reparar no movimnento.

Claro que horário de pico ninguém merece e é lastimável tanta gente junta agindo como cabeças de gado quando abrem as porteiras do curral (claro que eu me incluo nessa quando estou no meio da muvuca), mas, quando olhamos de cima, com calma e tranquilidade... tudo muda.

Rá!

Não sou mais aquela baixinha com cara de brava dentro do metrô.
Agora sou aquela que lê livros em inglês no metrô.
Humrrumm, as coisas estão mudando e estou me sentindo chiquérrima igual minha amiga Meg!
Claro, estou começando. Então, o que ando lendo por enquanto são apenas clássicos infanto-juvenis, ou algum super-hiper-resumo de algum best-seller.

Hoje, um colega de trabalho me incentivou à leitura me emprestando um gibi em inglês.
Desse jeito, se for igual ao japonês, aprenderei facilmente. Sou viciada em HQs.
Bem que um tempinho atrás a Meg me indicou um site onde encontro os novos capítulos dos meus mangás favoritos em inglês na internet......

Dead Silence

"Beware the stare of Mary Shaw. She had no children, only dolls. And if you see her in your dreams, Be sure you never ever scream. Or she'll rip your tongue out at the seams."

Este foi um filme que assisti a partir da metade às seis da manhã de um sábado nublado e silencioso. Um filme de terror bobinho, mas que me impressionou pelos bonecos e fiquei com vontade de fazer um desses de ventriloquismo que só mexe os olhos e o queixo...

Minha mãe diz que gosto de coisas estranhas. Até concordo. Não gosto do óbvio. Legal são as coisas que intrigam, tanto pela beleza quanto pela excentricidade, coisas que incomodam ou provocam reações fortes.

O filme da Mary Shaw foi um pouco assim, bobo, mas eu não conseguia mudar de canal. Os efeitos especiais eram toscos, mas os bonecos perfeitos. A história não sei dizer, só assistindo o filme inteiro.

bléh... não passei... :(

Depois de um longo e tenebroso inverno, volto a respirar com mais calma.
Acabou o treinamento. Não estou suficientemente preparada para tamanha responsabilidade.
A prova foi difícil. Não sei liderar sozinha ainda. Não fui aprovada. Ainda não poderei dar aulas de língua japonesa como tanto esperei.
Ainda... (sim, ainda, pois não perdi as esperanças)
Estudarei mais, me prepararei melhor. Quem sabe na próxima...

Hoje andei pela primeira vez pela Paulista (um pedacinho só) com o Vaguiner.
Gosto tanto daquele lugar que ele não imagina o quanto fiquei feliz por ter ele ao meu lado naquele momento.
Ele não gosta de lá...
Andamos até o curso de Inglês para ver se meu professor me aceitaria de volta depois de ter faltado tanto por causa do treinamento. O Vaguiner teve que voltar pra casa sozinho pois fui "obrigada" a ficar na aula. Fiquei triste por não poder curtir e matar a saudade da Paulista com ele, mas fiquei feliz por retornar ao curso e aprender muitas coisas novas.

Communication

For 27 years I've been trying to believe and confide in
Different people I've found.
Some of them got closer then others
Some wouldn't even bother
And then you came around

I didn't really know what to call you
You didn't know me at all
But I was happy to explain.
I never really knew how to move you
So I tried to intrude through the little holes in your veins
And I saw you

But that's not an invitation
That's all I get
If this is communication
I disconnect
I've seen you, I know you
But I don't know how to connect,
So I disconnect

You always seem to know where to find me and
I'm still here behind you
In the corner of your eye.
I'll never really learn how to love you
But I know that
I love you through the hole in the sky.
Where I see you

And that's not an invitation
That's all I get
If this is communication
I disconnect
I've seen you, I know you
But I don't know how to connect,
So I disconnect

Well this is an invitation
It's not a threat
If you want communication
That's what you get
I'm talking and talking
But I don't know How to connect
And I hold a record for being patient
With your kind of hesitation
I need you, you want me
But I don't know
How to connect, so I disconnect
I disconnect.

Ufa, não sabia que preparar uma aula seria tão difícil... XP
Ainda mais em outra língua...

Não sei nem a Língua Portuguesa direito, quanta pretensão a minha querer ensinar outra língua...

Hoje corrigiram minhas frases:
No dia 09 de Junho, quinta-feira, será feriado.
Na sexta-feira, dia 10 de Junho, haverá expediente em horário normal.
Para:
No dia 09 de Junho, quinta-feira, é feriado.
Na sexta-feira, dia 10 de Junho, expediente em horário normal.

Não sei, mas pelo que sei, hoje é dia 07 de Junho, e dia 09 ainda será depois de amanhã...
Acho que hoje é... amanhã será... (?) ou amanhã também é???

Por favor, me ajudem................... ¬¬

dias de hoje

Tem uma certa estação de metrô que fica na boca de um certo shopping....
(Não que eu seja antiquada, mas, me assustei com as cenas que vi )
Casais de jovens homosexuais discutindo a relação em meio à multidão...
Outros fazendo cenas de ciúmes... Ainda outros trocando juras de amor...
E haviam aqueles que se agarravam em meio a beijos e gemidos...
Eram tantos casais e grupos de mesma tribo que me senti como uma Anti-Cristo em meio à Missa do Galo...
É gente.... os dias de hoje mudaram...
E já não me incomodo mais quando me chamam de senhora.
(Nada a ver o último comentário, mas é que hoje foi um dia estranho... não só pelo fato de ter passado por muita gente diferente na volta pra casa, mas também por muitos outros fatos... )

deprê??

Credo, ultimamente só tenho escrito coisas negativas, ou é impressão minha?

São Paulo... ah, São Paulo...

Certo, não estou tendo muito contato com lugares que gosto aqui nesta cidade e morando longe do centro, fica difícil chegar a qualquer lugar.
Mas.... ainda bem que ainda é São Paulo.

Estou com uma infecção na garganta desgraçada que me fez voltar para casa mais cedo.
Mesmo assim, transporte coletivo lotado em plena duas e meia da tarde.
O pronto socorro que passei ficava no meio do caminho: no Centro. Levei duas horas para ser atendida numa consulta que durou alguns segundos. Voltei pra casa. Não retornei ao trabalho pois estava sem condições de me manter em pé e em sã consciência.

No trajeto do lotação, tive que descer e pegar o outro lotação que vinha atrás, pois o que eu estava, o motorista fez o favor de estourar o câmbio. Não me perguntem como.

Finalmente em casa, entro na internet atrás de farmácias online que fazem entregas. Depois de duas horas ligando em trocentas farmácias (e nenhuma queria entregar aqui em casa por ser longe) Achei uma que entrega. Pedi os antibióticos. Não comprei no caminho por falta de carregar dinheiro e cartão do banco com medo de assaltos e gastos sem necessidade.

Me sinto cada vez mais cansada e febril.
Já ouvi dizer que São Paulo é uma cidade que funciona... Acho que é somente para quem não é paulista... Horário comercial já passou e ainda não recebi meus remédios...

Tipos de motoristas de lotação:

- Aquele que atropela todo mundo, não respeita o trânsito e muito menos os passageiros;
- Aquele que xinga todo mundo que vê pela frente, não pára de buzinar e de vez em quando faz que não vê quando tem pessoas fazendo sinal para pegar o lotação;
- Aquele que não sabe dirigir;
- O piegas que coloca músicas mela-cueca no último volume em plena madrugada (ninguém merece);
- O gentil que pára sempre fora do ponto, onde o passageiro achar mais conveniente;
- O filho da mãe que não deixa nem uma criança indo para a escola descer pela frente por que o ônibus está lotado e faz a criança passar pelo corredor impassável (esses são os piores);
- Aquele que gosta de ser guia turístico e sempre conta um "causo" de cada ponto em que pára;
- O educado que sempre fala bom dia, boa tarde ou boa noite, pede "por favor dêem um passinho para trás se não meu cobrador vai morrer pendurado na porta, obrigado que Deus ilumine a todos" e cantarola o caminho inteiro;

E por enquanto que eu me lembre, são esses.
Existem muitos outros parecidos, iguais mas diferentes.
Sei que todos podiam ser gentis, educados e sem dores de cotovelo...

Aih aih... (respira fundo)

Gente, que canseira é essa que bateu e ficou?
Que agonia é essa que não vai embora?
É urucubaca das bravas que não sai nem com galinha preta degolada na encruzilhada?
Não gente, é a idade mesmo...

Todos os dias eu rezo para as horas passarem rápido, para chegar logo o final de semana, mas quando eu menos percebo o mês inteiro já foi embora.


O que é isso??
Não sou tão velha assim!!!
Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima!!
Ânimo...
o que a TPM não faz com uma mulher.............

Cadê a alergia???

Como aqui no Brasil está começando a ficar friozinho, o ar fica mais seco, a poluição aumenta, as chuvas diminuem... Mas continua fazendo as quatro estações num dia só.
Começo do frio é aquela coisa: coloca a blusa, esquenta demais... Tira a blusa, esfria demais, aí não há sistema imunológico que aguente.
Apesar de eu sofrer de rinite alérgica, o que geralmente me deixa sem olfato e em tempos assim com a alergia atacada, estou estranhando muito o fato de eu estar bem. Assim, Claro que estou achando o máximo não ter que assoar o nariz a cada cinco minutos, poder sentir o cheiro dos meus meninos quando eles saem do banho, a comida gostosa da Mamys... Mas tem horas... que eu queria muito estar com o olfato gravemente afetado pela alergia.
Final do dia é sempre aquela loucura de todo mundo querendo se segurar para não cair dentro do metrô ou seja: dezenas de braços levantados dentro de um vagão, centenas de pessoas com desodorantes diversos num local fechado e sem ventilação, pessoas comendo salgadinhos fedidos, pessoas flatulentas, pessoas que precisam de banho urgentemente...
Não é fácil, eu tento compreender, mas sempre acabo à conclusão: Lei de Murphy existe...
Infelizmente....

Nada como um dia após o outro...

E a vida continua...

Apesar de ontem ter sido um dia extremamente estressante, cheguei à conclusão de que não vale a pena se estressar. Quando estava indo para o treinamento de nihongo no sensei, estava tão chateada e cansada que estava até com o corpo dolorido de tamanha tensão que passei no serviço hoje. Não conseguia pensar em mais nada a não ser no que aconteceu ontem. Um caso estranho e ainda não esclarecido que envolve minhas responsabilidades.

Cheguei no treinamento e a animação dos alunos me contagiou. Apesar de hoje ter sido prova para eles, todos estavam empenhados e animados com a prova, que foi oral. Todos tiveram que fazer uma apresentação pessoal,um por um, na frente de todos, com toda a postura que a cultura japonesa exige e ainda responder 3 questões que os colegas lançavam de acordo com o pedido da sensei que analizava cada detalhe de cada apresentação e anotava a nota no papel. Foi estranho ver as pessoas sentirem ansiedade, nervosismo, tremedeira, empenho em conquistar uma boa nota. Geralmente eu que passava por isso, e desta vez fui somente a espectadora. Toda essa energia me fez esquecer um pouco do estresse e enxergar um outro lado da questão.

E foi só melhorar meu modo de pensar que na hora de vir embora, foi fácil achar lugar para sentar e as pessoas ao meu redor estavam mais sorridentes. Inclusive um senhor de idade que falava euforicamente, gesticulando muito gargalhava.... Sozinho...
Mas gargalhava e ainda por cima alto. Puxava assunto com todo mundo ao redor e ninguém fazia cara feia, apenas retribuíam com um sorriso.

Acredito que isso também ajudou a melhorar o meu astral e também ajudou a chegar a uma outra conclusão:
O tempo passa, e quem fica parado é poste. A melhor forma de superar coisas ruins é seguir em frente, sempre.

Provas

Época de provas.
No curso, no treinamento, na escola dos meninos.
Será que é época de prova na minha vida também?
São coisas que acontecem que não sei se é uruca, coincidência, presságio ou alguma provação que preciso passar mesmo. Vai saber...
E quando a gente cisma com alguém?
É frescura, intuição, ou incompatibilidade de gênios mesmo?
O meu mais velho está bem nas provas escolares, o mais novo nem tanto...
Já no meu caso, não sei o que dizer.

Depois de vários dias sem tempo para contar alguma coisa, surge uma brechinha para escrever.
Foram tantas coisas que se passaram, que já perderam a graça, ou mesmo foram esquecidas.
Então, contarei somente como foi o feriado que passou voando e que apesar de ter começado na sexta-feira, estava com cara de sábado. E como todo sábado que se preze, o dia começou com limpeza da casa e máquina de lavar roupa atarefada.
Já no sábado, que estava com cara de domingo, ganhei um ovo de Páscoa (fazia tempo!!) enorme, o maior de todos. Fiquei parecendo criança de contente e brigando por não querer dividir com os filhotes. Claro que só até a hora de abrir, pois não conseguiria comer quase 1Kg de chocolate sozinha. Ou será que eu teria essa capacidade?
Enfim, no domingo que amanheceu nublado que nem uma típica segunda-feira, teve almoço com a família onde costumamos colocar as fofocas em dia e sempre damos muita risada...
Como teve jogo Corithians e São Paulo, foi a maior zona. Detesto futebol, mas numa família onde todos, inclusive a minha vó, são corithianos roxos... Imaginem... Gritaria a tarde toda.
Ainda bem que não estávamos em casa... ZL é fogo.

Fuçando em alguns arquivos perdidos aqui em casa, achei uma pasta com alguns desenhos muito antigos que fiz quando "era criança". (rsrs)
Lembrei-me de uma época em que sonhava muito, onde meus objetivos eram sonhadores e não havia chão sobre meus pés...

Lembro-me bem que o que eu mais queria, era viver de Arte. Aquela arte sem sentido e obscura, que confunde, mas que está mais clara que a luz do sol... Bastaria olhar e sentir...
Hoje percebo que o tempo passou rápido. Tão rápido que os sonhos ficaram para trás, os objetivos amadureceram e percebo que o chão é tão duro quanto a própria vida...


Gostaria de voltar a ser criança...

Noite

Como eu gosto de andar pelas ruas de SP à noite...
As luzes, o movimento, as pessoas...
Claro que tirando os lugares sombrios e suspeitos, andar por SP de noite tem uma certa sensualidade. Escutando Doves então...
As pessoas trocam olhares, jovens quase tocam as mãos, amigos se abraçam.
Casais fingem não se conhecer para subitamente se beijarem, casais se beijam, por horas e horas. Moças retocam a maquiagem antes do encontro, rapazes olham ao relógio a cada minuto... estes com certeza têm alguém esperando por eles. Pipoqueiros aguardam algum provável último freguês, grupinho de amigos rindo por causa de nada, senhoras que seguram a bíblia atrás de algum lugar pra sentar, ônibus parte devagar: última viagem do dia.
Adoro Doves, adoro a paisagem noturna de São Paulo, adoro voltar pra casa.

Friday

Sexta-feira...
Saudades de quando tinha onde ir e com quem ir aos happy hours de sextas-feiras...
Hoje em dia, talvez por causa da idade, o cansaço consome toda a energia e vontade de curtir o restinho do dia... o que resta então é voltar pra casa e curtir as crianças que já não são tão inocentes.
Voltar pra casa e contar a eles que quando entrei no metrô na volta pra casa, uma mulher louca entrou empurrando todo mundo gritando "Senta!!! Senta!!!" e sentou ela mesma, com gosto, quase sentando em cima do rapaz magrinho que já estava lá. Estava toda esbaforida e contende por ter sentado.
Conforme o metrô seguia seu rumo, o rapaz ao lado dela ficava mais e mais sonolento. A cabeça dele cambaleava de um lado para outro e de vez em quando ele acordava, mas não conseguia manter os olhos abertos. Até que a mulher-louca, sorrindo para ele, pegou no braço do pobre moço e ofereceu o ombro para ele encostar. Não teve jeito... todo mundo ao redor (metrô lotado é fogo) riu e o rapaz perdeu o sono na hora.
De vez em quando pra descontrair eu conto os casos que presencio... Mas só os engraçados...
Por que tem casos que é melhor esquecer... rsrsrs

Deus do céu!

São Paulo inteira resolveu sair de casa e pegar metrô hoje!!!!!!

Arteiro

Agora cedo na Lotação, descobri que existem pessoas que fazem "arte" para desestressar dentro da condução. No caminho para o metrô, vi um rapaz suando e inquieto. Não estava calor, estava até friozinho, mas ele suava e olhava para todas as pessoas em volta, inclusive para mim. Quando percebeu que eu reparava nele, o rapaz parou e ficou olhando para baixo enquanto as pessoas que conseguiam passar pela catraca o empurrava. Olhando para baixo, ele começou a procurar as alças pretas que usamos para segurar quando estamos de pé, logo que achava uma, a enrolava de tal forma, que ficava presa e ninguém mais conseguia utilizar. Conforme ia andando até o fundo da Lotação, ia enrolando todas as alças, até que quando conseguiu chegar na porta traseira, ficou parado na escada com a maior cara de aliviado.
Deu vontade de rir que nem a senhora loira que eu vi ontem na volta para casa, que ria sozinha. Percebi que ela tentava disfarçar, mas não conseguia e ria muito, olhando para o nada, tão feliz que dava vontade de sorrir também...
Eu sei que ando reparando demais nas pessoas, mas prefiro fazer isso e enfrentar as dificuldades do dia a dia com bom humor do que ficar xingando todo mundo logo cedo, só por que São Paulo é uma metrópole superpopulosa.

Sábado na Paulista

Neste final de semana, tive que ir à Paulista para ver um curso que pretendo fazer. Não queria ir sozinha, pois pegar condução a semana inteira já é ruim, e final de semana pegar condução novamente... ninguém merece. Como estaria mais vazio, resolvi levar o Guilherme comigo.
Foi a primeira vez desde que cheguei aqui em SP que saí de casa somente com o Guilherme. Foi muito divertido.
Ficamos conversando sobre diversas coisas. Ele me contou que o Calvin das tirinhas em quadrinhos, repara muito no queixo das pessoas enquanto conversa... Confessei que quando estou no ônibus ou metrô, reparo muito no nariz das pessoas. Uma coisa que começou faz pouco tempo, mas que eu não consigo deixar de reparar. Ele morreu de rir diante de minhas teorias: para mim, há um determinado tipo de narizes, como se Deus tivesse apenas aquelas formas de narizes disponíveis quando nos criou e todas pessoas com narizes parecidos, acabam tendo o rosto parecido. Assim, na hipótese de cada nariz ter um determinado tipo de DNA, todas as pessoas com mesmo tipo de nariz tendo provavelmente o mesmo DNA, têm a probabilidade de serem parentes, ou descendentes de mesmo ancestral, mesmo que distantes.
Eu sei, viajei nessa teoria além de não saber expor direito a idéia.
Chegando à Paulista, quase chorei de emoção (exagero)... Senti muita saudade daquele lugar. Adoro andar por lá, as ruas, os prédios, a calçada, as lojas, tudo é muito mais bonito, mais organizado, mais São Paulo.
Achamos o local do curso, fiz minha matrícula, comemos batata-frita enquanto conversávamos sobre política e economia (sim, meu filho gosta de assuntos assim...) no Mc Donald's, e na volta passamos na Fnac. Lugar que sempre o levava para ver as novidades em livros infantis.
Ele gosta de Calvin & Hobbes e eu também... Voltamos para casa com um exemplar deles.

Primeiro post é sempre estranho.

Hoje, decidi não estudar antes de todos chegarem ao escritório. Resolvi começar a escrever o que estava planejando há algum tempo. Claro que escrever corretamente não é o meu forte, mas tem horas que tenho necessidade de expor coisas tolas, pequenos detalhes que reparo nas ruas, no transporte público, enfim, por aí. Ultimamente ando reparando mais do que devia nas pessoas dentro de lotações e metrôs... Aos poucos irei contando em quê eu reparo...